Policia Comunitária ou Policia
de Comunidade
A grande parábola do não juízo da população sobre o real papel
das policias construídas bem como o
comportamento arredio da sociedade em
relação as policias não é resultado
apenas das tensões e conjuntura atual, mas sim de uma cultura histórica dos Brasileiros ao longo das décadas .
Se observarmos a finalidade da Polícia Comunitária
que intitula-se como uma metodologia e
uma estratégia das organizações, que poderia proporcionar parceria entre a população e a polícia,
pois se baseada no conceito de que tanto a polícia como a sociedade devem trabalhar conectadas
no sentido de identificar, priorizar e resolver problemas locais de desordem
urbana diversas, até mesmo a degradação de bairros
,
O policiamento
comunitário segundo especialistas, baseia-se na premissa de que os problemas locais estão demarcados em
perímetro e território minúsculo e exclusivista frente a demanda crescente
atual relegada a segundo plano tendo com
isto soluções cada vez mais paliativas e deficiente, na medida em que necessitaria
acontecer a participação atuante de todos na identificação, análise, diagnóstico e discussão dos problemas
que surgem.
Logo
a instituições voltadas neste processo
ainda não atingiram seu objetivo fim, visto a complexidade de implantar
uma metodologia modernista e a falta de solução de continuidade já que a
cultura é centrada e fundamentada na
rotatividade do agente que dentre vários fatores podemos citar as peculiaridades dos planejamentos de
segurança, demandas imediatista e o baixo capital intelectual dos agentes sem
contar com a cultura policialesca tradicional tornou-se arcaica e anacrônicas num modelo ultrapassado que as forças ainda ostentam e se espelham.
O agente em tese deveria ser propagador
da paz e noção de cidadania, promovendo
a participação ativa de todos nos
territórios em que presta serviço com apoio dos escalões verticalizado
da polícia nos problemas que aflige a comunidade.
Em
contrapartida a policia de comunidade é uma metodologia puramente social
simplista centrada e difundida no engajamento do policial em sua área de
atuação profissional e convivência civil no entorno de sua residência, com
proposta humanísticas e mediadora voltadas a sustentabilidade da sociedade
local e participação direta e ativa nos problemas que
surgem não só de desordem urbana, mas
nos fatos corriqueiros periféricos que acontecem e demandam ações diretas na educação, saúde, da administração
municipal local e principalmente no socorro e preservação da vida do munícipe e demais afins.
Nesta
lacuna devemos posicionar as Guardas Municipais pois adquirindo a nítida
percepção que esta acontecendo um fenômeno intrigante de desvirtuamento latente
da sociedade com individualização sistêmica da personalidade, e total
desaparecimento dos grupos de referência familiar como ainda lenta
desintegração que por completo da
cidadania que a instituição deveria atuar como forma viável de opção.
Com a experiência média entre as Guardas municipais que giram entorno
de 25 anos sempre engajada na policia de comunidade em seus territórios
municipais no dia a dia, devemos acreditar que seja para a atual fase
em que se encontram ser a mais coerente como alternativa vindoura de modelo para uma
sociedade jovial em constante desenvolvimento.
Mesmo com as problemáticas discorridas, a
sociedade dispões de uma ferramenta eficaz que ainda não esta sendo utilizada na integra para defesa que
são os conselhos comunitários de seguranças locais como fenômeno
emergente e que poderia se tornar o palco de discussões e experiência e
aplicáveis na segurança local.
A criação desses espaços de
diálogo e interação ainda enfrenta desafios em termos
de condições práticas de realização para atuar no complicado, movediço e nevoento
campo da segurança pública, mas poderá num vindouro próximo, ser um dos viés importante a ser explorado.
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